À Aracaju de ontem e hoje
Aracaju, minha querida cidade
Aqui nasci e me criei
És terra de grande encanto
E quem ousa te deixar
sofre imensa saudade.
Não és, no entanto, cidade perfeita
Pois apesar de sua pequenez
E de sua anterior calmaria
O progresso chegou de vez
Mas continuas sendo mesmo assim, do meu coração, a eleita.
A quietude da minha infância
E seu ar de interior
perdeu-se com a modernidade
Chegou aqui o progresso
E roubou-te a inocência.
Ah, minha Aracaju!
Quem te vive
Te ama
e não te abandona jamais.
[Clécia Melo]
Não costumo me arriscar a escrever poemas, pois dolorosamente não sou poeta. E apesar de amar as letras e me emocionar com versos escritos por quem nasceu com o dom de escrevê-los, não faço poesia com a facilidade e o encanto com os quais os leio.
No entanto, volta e meia (equivalente a volta ao mundo) eu me arrisco timidamente a escrever alguns versos de aprendiz. Hoje, depois de tanta volta, decidi compor um singelo poema em homenagem à cidade na qual nasci e continuo a viver. Desculpem-me a simplicidade, mas é de coração.