terça-feira, janeiro 30, 2007

Abraço

"É tão bom um abraço que a gente,

se pudesse, vivia abraçado."

(A.D)






domingo, janeiro 28, 2007

O outro lado do meu computador


Algumas muitas vezes olho para essa telinha e fico imaginando...
quem realmente estará do lado de lá?

Quero acreditar que é alguém,
que mesmo "virtual" é real,
(porque anjos não sabem teclar)

que se tocar meu coração o fará com cuidado
pra não me machucar,
porque posso ser sensível...
porque talvez eu possa vir a dizer
o que realmente penso ou sinto.
porque posso precisar desse alguém
talvez tanto ou mais do que ele precise de mim...
quem sabe até eu possa também ser alguém...
gente como quem está do outro lado!

Que não me deixe magoá-lo
E se isso acontecer algum dia,
Que eu fique sabendo
porque posso ter magoado sem querer!

Quero acreditar
que faço alguém feliz aqui...
Mas se por acaso nao acontecer assim,
não me ignore...
não me faça sentir pior do que talvez eu já me sinta
apenas tente que eu compreenda...

Se eu tiver erros, que me diga quais são
para que eu também possa dizer os seus...

Não me importa em que programa a gente se encontrou,
não me importa se você tem câmera,
se te vejo ou se te escuto...
não faz diferença como você é fisicamente,
nem a sua idade, nem seu estado civil,
só quero me sentir alguém especial para você
e fazer com que você se sinta sempre especial para mim!
(Texto de autoria desconhecida)



O post de hoje é dedicado aos meus amigos “virtuais”. Virtuais entre aspas porque alguns, ainda que não mantenha contato físico por causa da distância, são amigos que considero reais. Reais porque converso diariamente seja por MSN, por telefone e trocamos cartas freqüente ou esporadicamente. Reais porque são pessoas com quem troco idéias, divido problemas, vivemos momentos de alegria e de tristeza. Pessoas com quem reparto parte de minha vida. É a esses amigos, alguns mais antigos e outros mais recentes, que dedico esse post. Quero mostrar quão importantes eles são para mim.

Há muito tempo compartilho alegrias e tristezas, muito mais alegrias porque não sou de contar meus problemas e ficar me lamuriando. Prefiro, muitas vezes, guardar meus problemas. Até porque cada um tem a sua vida e tem seus próprios problemas. E não precisamos dividi-los com ninguém. Embora seja preciso de vez em quando desabafar. E aí os amigos verdadeiros aparecem e se revelam grandes amigos.

A todos os amigos, o meu carinho e o meu agradecimento por fazerem parte da minha vida “virtual”. São amigos que conheci durante a febre do surgimento dos blogs e que muitos permanecem até hoje, amigos que conheci através do site do Emilio Zagaia (Ex-BBB pelo qual fiquei fã), amigos estrangeiros e amigos do Orkut, principalmente aqueles que fazem parte da Comunidade Arte e Manhas da Língua, comunidade de professores de Português espalhados por esse país.

Amigos, adoro vocês, viu? Obrigada por tudo!


Um grande beijo!

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Tudo passa

O tempo não volta
Valeu, valeu enquanto durou...
mas o tudo enfim acabou, o tempo passou...
mas as lembranças, elas sim ficaram...
aquelas que desejamos sentir novamente mas não sentimos...
aquelas que gostaríamos que acontecesse novamente,
mas não acontecem... o tempo passou e a chance passou...
a chance que não demos à nós mesmos, tudo podia ser diferente,
mas o tudo não existe mais, e o tempo?
...este também passou!
Texto sem autoria encontrado em:


Sabe quando você de repente descobre que os melhores dias da nossa vida já passaram e você não aproveitou como devia? Infelizmente não pensamos no amanhã. Apenas vivemos e muitas vezes não aproveitamos ao máximo. E bem dizia o Renato Russo “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.

Mas também não dá para ficar vivendo e imaginando que um dia tudo vai acabar. Assim não estaríamos usufruindo os momentos de felicidade. Viver é justamente essa sucessão de acontecimentos. Alguns que lembramos com saudade e outros que gostaríamos de esquecer. Mas o que nos dói mesmo é lembrar e perceber que tudo passou e você gostaria de viver tudo de novo, só para ter a oportunidade de fazer diferente. Fica então uma sensação estranha, um vazio no coração que necessita urgentemente ser preenchido. Pois assim a vida não tem graça nenhuma.

É dormir, acordar, “viver”, voltar a dormir e acordar novamente e a mesma sensação de sempre te acompanhando dia após dia. Resta-nos procurar um outro caminho para viver.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

ANTES QUE TERMINE O DIA



Hoje tive a felicidade e a grata surpresa de ver um dos mais belos e mais românticos filmes da minha vida! Um filme realmente inesquecível! É emoção do começo ao fim. Mas não é um romance piegas.

O filme conta a história de um casal que se ama. Enquanto ela procura demonstrar de todas as maneiras o seu amor, ele coloca em primeiro lugar o trabalho. Eles rompem e um acidente muda tudo. Ele tem então uma chance de mudar tudo e mostrar o seu amor por ela.

É preciso assistir para entender realmente do que é que estou falando. Talvez você já tenha visto, talvez não. Só sei que o filme vale muito a pena. E nem sei por que ainda não o tinha visto.

Fiquei pensando na lição que o filme nos passa. A verdade é que às vezes deixamos a vida nos levar e sempre achamos que teremos tempo para tudo. E assim não aproveitamos tudo que tem que ser aproveitado. Um belo dia tudo muda e ficamos com a horrível sensação de que deveríamos ter feito diferente. No entanto, é tarde demais.

Será? Não seria o momento de questionar isso? Se tem algo a dizer, se tem algo a mostrar para alguém, se ama por que não dizer agora? Se você não disser agora pode perder a chance de dizê-lo, pois como dizia aquela música “tudo muda o tempo todo no mundo”. E de repente tudo pode mudar na sua.




sábado, janeiro 20, 2007

Onde está?


Sabe aqueles dias em que nada parece te animar? Quando acordamos e nem temos vontade de levantar da cama porque simplesmente não há nada que te empolgue e te dê ânimo para viver mais um dia? Tenho vivido estes últimos dias só por viver mesmo. Acordo, levanto e vivo. Mas não é um VIVER em letras maiúsculas e sim aquele viver minúsculo e apagado.

Eu sei que viver é complicado e que nem sempre a vida é como a gente gostaria que fosse. Já tive bons momentos, maus momentos, bons momentos de novo e assim por diante. Eu diria que a gente nunca dá valor as coisas que tem. Esperamos que a felicidade bata a nossa porta, mas ela não vem para ficar não. Ela está sempre de passagem. Sempre rodando o mundo. Ela nos visita e achamos que dessa vez era para ficar. Que nada! Pura ilusão. Vai-se a felicidade e fica aquele vazio.

Bem que sempre me diziam, a felicidade está presente em pequenos momentos da nossa vida. Pequenos muitas vezes intensos e que deixam aquele ar de saudade. E ainda deixa aquela sensação de que não aproveitamos o suficiente, porque estávamos preocupados em esperar por mais. Ledo engano, a felicidade estava ali e eu nem percebi.

E agora estou aqui, mais uma vez esperando pela visita dela: a Dona Felicidade.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

HANNAH




SEJA BEM-VINDA!

Seja bem-vinda, nenê
que finalmente chegou
para trazer a harmonia
para a mamãe e o papai.

Que sejam lindos os seus sonhos
que sejam lindos os seus dias
de graças, de fantasia
e também de muito amor.


Que o mundo lhe sorria
e lhe dê felicidades
e à família que o recebe
neste momento de alegria.



Esse bebê chega trazendo emoção e felicidade,
misturando lágrimas com sorrisos.
Um bebê é uma bênção,
um encantamento,
uma realização.


Parabéns, mamãe Rosa!

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Derrotada


É. Fui derrotada. Vergonhosamente derrotada. Querem saber quem me derrotou? A pergunta não é QUEM mas O QUÊ? Simplesmente, uma barata. Esse ser asqueroso me derrotou. Dentre tantas outras situações, uma barata tem o poder de me tornar pequena. Ela me inibe, me diminui, me derruba mesmo.

A simples visão desse inseto é capaz de tirar todas as minhas forças. Sou capaz de enfrentar muita coisa nessa vida, até a um assalto já sobrevivi com mais altivez, com mais firmeza. Mas uma barata tem o poder de me tirar do sério. É como se ao olhar para ela, houvesse uma inversão de papéis. Ela cresce diante de mim, torna-se grande e eu me torna minúscula, diminuída pela presença dela.

Como explicar esse medo paralisante? Sei que não sou a única, mas me intriga saber quanto poder ela tem sobre mim. Por quê? Por que ao invés de ficar paralisada de medo, simplesmente não pego um chinelo e acabo de vez com a sua existência? É tão fácil destrui-la! Afinal eu tenho o tamanho como vantagem! Mas não, ela tem essa força extraordinária diante do meu ser.

Talvez os psicólogos saibam, ou não, explicar essa minha reação. Só sei que eu não sei e fiquei me perguntando por quê. Mas não encontrei respostas e desconfio que não as descobrirei.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Sonhos e pessoas

"Ás vezes nós construimos grandes sonhos em cima de grandes pessoas, mas com o passar do tempo percebemos que grandes são apenas os sonhos e pequenas são as pessoas."
Recentemente ouvi esse pensamento, numa conversa com a minha irmã. Ela tinha lido ou ouvido em algum lugar, não lembro. Eu fiquei pensando nessa frase e em quanto ela continha de verdade.
Infelizmente, ou felizmente, essa frase traz uma verdade. Todos nós temos tendência a depositar no outro a realização de nossos sonhos. Por vezes, quando essas pessoas não correspondem aos nossos anseios, sentimo-nos frustrados e decepcionados. Alguns até caem em depressão.
Devemos levar em conta que cada pessoa é única. Cada ser possui seus próprios anseios, seus príoprios planos e nem sempre eles "batem" com o que objetivamos para nós mesmos. O que fazer então? Culpar o outro pela nossa decepção? Insistir em mudar os nossos planos ou mudar os do outro? Jogar a responsabilidade em cima daquela pessoa? Parece loucura, mas é o que acontece em muitos casos.
Tomemos como exemplo um relacionamento amoroso que não teve sucesso(nada a ver com a autora do post). A garota apaixonada se dedica por completo ao namorado. Constrói sonhos em cima dessa pessoa ou mesmo tenta incluí-los no relacionamento. Ela vive a vida dele. Não consegue sequer imaginar e nem pensar na vida sem ele. Mas, a não ser que seja um relacionamento fadado ao sucesso, um dia esse namoro pode acabar. A vida de "conto de fadas" pode tornar-se um "pesadelo" de uma hora para outra. Sejamos honestas, a maioria das mulheres tendem a derramar rios de lágrimas por conta disso. Nós mulheres, com a sensibilidade ao extremo, achamos que a vida não é mais a mesma. Sofremos horrores, passamos noites em claro pensando em cada momento ao lado dele e em como tudo era maravilhoso.
É aí que percebemos, tardiamente, que nossos sonhos não devem ser construídos em cima de outras pessoas. Podemos achar que aquele ou aquela pessoa é especial, mas um dia as máscaras podem cair e assim percebermos que ela não era aquilo que imaginávamos ser. Daí entra "grandes eram os sonhos e pequenas as pessoas".
Construímos nossos sonhos em cima de outros, mas eles acabam por nos mostrar que nem sempre são merecedores, ou seja, não eram "grandes" o suficiente para "adotar" nossos sonhos. Temos de recomeçar tudo. E o que poderia servir como lição acaba resultando em apenas outro relacionamento e aí depositamos (de novo) nossos desejos, objetivos. Enfim, nossos sonhos. E agora nos resta tentar novamente. E assim é a vida...

sábado, janeiro 06, 2007

LAMBUZE-SE

















Não coma a vida com garfo e faca.
Lambuze-se!
Muita gente guarda a vida para o futuro.
Mesmo que a vida esteja na geladeira,
se você não a viver, ela se deteriorará.
É por isso que tantas pessoas se sentem
emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida,
não se entregam ao amor,
ao trabalho,
não ousaram,
não foram em frente.
Depois chega o momento em que se conscientizam:
"Puxa, passei fome para guardar essas batatas e elas apodreceram.
"Não deixe sua vida ficar muito séria.
Viva como se estivesse num jogo,
saboreie tudo o que conseguir,
as derrotase as vitórias,
a força do amanhecere a poesia do anoitecer.

Roberto Shinyashiki


sexta-feira, janeiro 05, 2007

A ARTE DE SER FELIZ

Houve um tempo em que minha janela
se abria sobre uma cidade
que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia
um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem,
de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs
vinha um pobre com um balde e,
em silêncio, ia atirando com a mão
umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega:
era uma espécie de aspersão ritual,
para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas,
para o homem, para as gotas de água
que caíam de seus dedos magros
e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela
e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crinças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos,
sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas,
como refelectidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem
personagens de Lope de Vega.
Às vezes um galo canta.
Às vezes um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar,
cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo
dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela,
uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas,
e outros, finalmente,
que é preciso aprender a olhar,
para poder vê-las assim.

Cecília Meireles