Tua ausência cala o mundo. Só há silêncio debruçado nos caminhos. Nenhuma música, buzina ou voz.Não há flores, gemidos, mordidas na boca. Não há gargalhadas, trovões ou gritos_ apenas relâmpagos imaturos que acendem um céu sem lua, sem estrela, sem chuva, sem qualquer coisa que me tire a atenção da falta.Tua ausência cala o mundo, o mar, os ventos.Tua ausência desaba silenciosamente sobre meus dias, soterrando meu outono... Ela magoa demais o meu sossego.
(Tua ausência é essa substância densa.)
Tua ausência é tão presente que é pessoa... e me abraça.
Música perfeita! Melodia e letra casam muito bem. Todos nós sofremos. Não há quem não sofra por nada.Uns sofrem por amor, outros por enfermidades e ainda por saudade. E há quem sofra pelas injustiças e pelos mais variados motivos. Uns dias nos sentimos bem e em outros parece que somos a pessoa mais infeliz do mundo. Não podemos fugir disso. Somos seres fadados a sofrer. O que devemos saber é que todos passam por isso. Quando tivermos de sofrer, soframos, mas acreditemos que amanhã será um dia melhor, pois dias melhores sempre virão.
Este post foi inspirado pela música "Everybody hurts" do R.E.M. Há tempo não a ouvia e fiquei extasiada como ela coube direitinho no que tenho sentido nestes últimos dias. Dias alegres intercalados por dias tristes.E uma certeza de que a felicidade não estaciona na vida de ninguém. Ela é passageira, mas ainda assim se instala em nossa casa e pode até passar um longo tempo entre nós, mas um dia ela se cansa e resolve dar uma volta. A dor é grande, mas ela volta. Sempre volta! Pode demorar pouco ou muito, porém nos dá a alegria de seu retorno. Voltando à música, o mais legal dela é que não fala apenas de como as pessoas sofrem, mas passa uma mensagem de força e mostra que ninguém sofre sozinho. E que devemos aguentar sempre!
But everybody hurts sometimes So hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on, hold on
When your day is long and the night
The night is yours alone
if you're sure you've had enough of this life
Well hang on
Don't let yourself go, 'cause everybody cries
and everybody hurts, sometimes ...
Sometimes everything is wrong,
Now it's time to sing along
When your day is night alone (hold on, hold on)
If you feel like letting go (hold on)
when you think you've had too much of this life
Well hang on
'Cause everybody hurts
Take comfort in your friends
Everybody hurts
Don't throw your hands, oh no
Don't throw your hands
If you feel like you're alone
no, no, no, you're not alone
If you're on your own in this life
The days and nights are long
When you think you've had too much
of this life, to hang on
Well everybody hurts,
sometimes, everybody cries,
And everybody hurts ...
sometimes
But everybody hurts sometimes
So hold on, hold on, hold on, hold on, hold on,
hold on, hold on, hold on, hold on, hold on
Quando o dia é longo, e a noite
A noite é somente sua
Se você tem certeza [que] já teve o suficiente desta vida,
Bem, persista...
Não desista de si mesmo, pois todo mundo chora
E todo mundo sofre, às vezes...
Às vezes tudo está errado,
Nesse momento é hora de cantar junto.
Quando seu dia é noite, sozinho, (Agüente, agüente)
Se você tiver vontade de desistir (Agüente....)
Se você achar que teve demais desta vida,
Bem, persista...
Pois todo mundo sofre,
Consiga conforto em seus amigos.
Todo mundo sofre...
Não se resigne, oh, não!
Não se resigne
Se você sentir como se estivesse sozinho.
Não, não, não, você não está sozinho...
Se você está por conta própria nesta vida,
Os dias e noites são longos,
Quando você sentir [que] teve demais desta vida
Para persistir...
Bem, todo mundo sofre
Às vezes, todo mundo chora.
E todo mundo sofre
Às vezes...
Mas todo mundo sofre às vezes...
Então agüente, agüente, agüente, agüente,
agüente, agüente, agüente, agüente...
Este video me foi enviado por um amigo. A princípio fiquei aflita ao ver tantos golfinhos encalhados e prestes a morrerem. Depois fiquei emocionada com a ação dos banhistas que se mobilizaram para salvá-los. Tocante! Este acontecimento ocorreu na cidade de Arraial do Cabo (RJ). É emocionante!
Não, não ofereço perigo algum: Sou quieta como folha de outono esquecida entre as páginas de um livro, sou definida e clara como o jarro com a bacia de ágata no canto do quarto - se tomada com cuidado, verto água límpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto mas, se tocada por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada.
"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar."