quinta-feira, abril 26, 2007
sábado, abril 21, 2007
Jean Valjean
O título da obra deveria chamar-se Jean Valjean. Apesar de não ser o único personagem, outros tantos aparecem e com grande importância, mas a história está toda centrada em Jean Valjean. A grandeza deste é inexplicável. Um homem que sofreu em toda a sua vida por ter roubado um simples pedaço de pão. Condenado a uma vida miserável por causa desse ato, mas que manteve a sua integridade apesar de todos os dissabores. Jean Valjean tornou-se para mim um personagem inesquecível.
Recomendo a leitura dessa fascinante obra ou pelo menos veja o filme. Certamente depois de assisti-lo, irá desejar ler o livro.
sexta-feira, abril 13, 2007
O Beijo
quarta-feira, abril 11, 2007
Busca da liberdade
Fernão Capelo Gaivota (Jonathan Livingston Seagull)
A maior parte das gaivotas não se querem incomodar a aprender mais que os rudimentos do vôo, como ir da costa à comida e voltar. Para a maior parte das gaivotas, o que importa não é saber voar, mas comer. Para esta gaivota, no entanto, o mais importante não era comer, mas voar.
Richard Bach
Li este livro há muitos anos. Eu era ainda uma adolescente e fiquei simplesmente fascinada com a beleza da mensagem contida nele. Tornei a lê-lo muitos anos depois e desta vez pude me fascinar ainda mais. Aprende-se tanto com o Fernão Capelo Gaivota! Encantamo-nos com a busca do Fernão pelo seu próprio crescimento. Fernão não é uma gaivota qualquer. Fernão, ou no original Jonathan Livingston, é uma gaivota que buscou algo mais. Uma gaivota que não se contentou apenas em ser mais uma. Ela queria aprender, crescer, chegar mais alto.
É o que todos deveríamos fazer. Ser como aquela gaivota que não queria apenas comer e voar. Ela queria ir mais além. Fernão queria aprender mais e mais. Queria ir em busca de seus sonhos, não importando quão distante estivesse, nem quantas críticas receberia. Aprender é viver.
Assim como a maioria das gaivotas do seu bando, nos acomodamos com o que querem que sejamos e aonde querem que cheguemos. Mas e nós queremos isso mesmo? Será que não desejamos ir para outro lado? Será que não desejamos “voar” mais alto? Será que não nos acomodamos demais? Deixamos o medo, o receio, a preguiça e nos contentamos apenas em viver por viver? Saibamos correr atrás da tão sonhada liberdade. A liberdade de aprender.
Aprendamos com o Fernão Capelo Gaivota a querer mais. Aprendamos a correr atrás do que desejamos, ainda que esse sonho se apresente tão distante para nós. Busquemos a liberdade de viver, de ser! Sem medo.
domingo, abril 08, 2007
Páscoa é...
Páscoa é ressurreição.
Ressurreição é :
Reflexão...
Mudança...
Recomeçar...
Páscoa é transformar...
Transformar uma vida,
antes sem esperança nem alegria,
em uma vida cheia de esperança
na busca da realização dos nossos sonhos.
É preciso recomeçar de novo,
e novamente e quantas vezes for necessário,
para que todos os nossos sonhos
sejam transformados em realidade.
Feliz Páscoa e recomeçar!
Hoje é um dia especial. Um dia de confraternização. Espero que a doçura da Páscoa se prolongue por toda a eternidade. Que Deus traga uma cesta de amor e felicidade. Que neste dia de Páscoa renasça a alegria da criança que existe em você. Que sejamos puros como ela e esqueçamos as maldades existentes no mundo, ainda que só por hoje. Que o milagre da vida encante seu coração e que a nossa amizade se renove!
Feliz Páscoa!
domingo, abril 01, 2007
E TUDO MUDOU
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
“Problemas de moça” viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
E ninguém mais vê…
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do “não” não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
Fortificante não é mais Biotônico
Folhetins são novelas de TV
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira…
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz…
De tudo...
(Luís Fernando Veríssimo)
Mas a maior mudança que percebemos está dentro de nós. Voltando no tempo podemos descobrir que nossos sonhos de outrora ou mudaram ou ganharam nova roupagem. Ás vezes nos damos conta de que nem percebemos a nossa mudança. Levamos uma vida tão corrida, que nossos sonhos acabam se tornando segundo plano. Acredito que não esteja esquecido por completo, mas guardado dentro de nosso ser. Se olharmos para dentro de nós, veremos aquele sonho guardado em um cantinho do nosso cérebro ou mesmo do nosso coração. Depende do quão importante ele nos seja.
Paremos. Olhemos um pouco para dentro de nós e resgatemos o que está esquecido. Quem sabe não podemos ser mais felizes?
Uma semana maravilhosa para todos vocês!